3 aspectos de SEO e ranking no Google que estão mudando em 2018
Estes últimos 3 anos foram um pouco agitados para os profissionais de marketing digital, porque o Google sugeriu algumas mudanças que baralharam as estratégias de todos os experts que se dedicam ao SEO, desenvolvimento web, etc. Há um tempo atrás (cerca de 2 anos atrás), o Google anunciou alterações nas suas políticas, mas só este ano estas novas regras se tornaram mais importantes.
Hoje, vamos falar sobre as 3 aspectos de SEO e rankings que estão a mudar em 2018 e explicar seu impacto nos resultados de pesquisa.
O Google está a mudar seu mecanismo de busca em grande escala e se queres fazer parte do grupo que entende as mudanças rapidamente, será melhor dedicar alguns minutos para descobrir quais aspectos estão a ser alterados.
3 aspectos chave em SEO e rankings que estão a mudar em 2018:
► Utilizador móvel primeiro
Desde o advento dos dispositivos móveis inteligentes, tudo começou a mudar muito rapidamente, principalmente na maneira como preferimos pesquisar por informações na Internet, navegar em páginas, etc. O Google, na sua tarefa incansável de mostrar resultados personalizados de acordo com o perfil de cada utilizador, removeu uma série de recomendações e começou a impor sanções nos websites que não estão a dar a importância necessária para a criação de um website responsive (adaptado aos vários tipos e ecrãs).
Por exemplo, em dezembro de 2017 o Google relatou algumas mudanças que começariam a ser consideradas fraude em fevereiro deste ano. Em geral, os sites exibem duas versões de seu conteúdo, que são diferentes para cada tipo de utilizador (móvel e desktop) e quando um visitante acede a um website a partir de um smartphone, ele é redirecionado para outro URL. Até aí tudo bem.
A parte má é que alguns sites tentam mostrar um conteúdo mais resumido ou de qualidade inferior para os utilizadores que estão a visitar a versão móvel da página e deixar o conteúdo mais relevante apenas para utilizadores em desktop. O Google descobriu muitos webmasters estavam a aplicar esta técnica e adicionou novas regras para os websites móveis.
Se o Google perceber que um website otimizado para dispositivos móveis não mostra o mesmo conteúdo para ambos os tipos de utilizadores, o utilizador móvel será redirecionado para o URL criado para utilizadores de desktops.
De acordo com as informações publicadas pelo Google, isso não afetará os resultados das pesquisas, mas poderia influenciar o posicionamento deste URL para utilizadores móveis, então o website não será considerado pelo Google para ser classificado e exibido para estes visitantes.
O Google está a tentar dar prioridade aos utilizadores móveis e está a desqualificar aqueles sites que não estão a aplicar conteúdo dinâmico nos seus sites, que não são responsive e que não estão a dar a esses consumidores uma experiência de navegação agradável.
Então, se o teu site for otimizado para dispositivos móveis (ou pelo menos notificaste o Google que é amigável) e não estás a cumprir as novas estipulações, é melhor começares a falar com seu webmaster para verificar se o teu site é 100% compatível com o Googlebot smartphone.
► O que fazer para se ajustar a esta nova regra?
Primeiro, deves certificar-te de que o teu conteúdo para ambos os utilizadores tem a mesma qualidade; texto, alt de imagens, formatos dos vídeos, etc.
O mesmo deve acontecer com outros dados, isto é, se o site for exibido como na próxima imagem nos resultados em desktop:
Deves certificar-te de que o utilizador móvel vê exatamente as mesmas informações quando estiver a pesquisar no Google pelo conteúdo do teu site.
O Google informou que, a partir de julho de 2018, a velocidade de carregamento para utilizadores móveis será um fator determinante para que um site seja exibido nos resultados das pesquisas. Assim sendo, deverias começar a usar ferramentas para medir o desempenho do teu site para utilizadores móveis. Google PageSpeed ou Lighthouse, são duas das ferramentas oferecidas pelo próprio Google.
A primeira delas é uma ferramenta para saber quais são os aspectos que estão diminuindo a velocidade de carregamento do website. A segunda é uma extensão para fazer uma auditoria de SEO na página.
► Os atilizadores triplicarão o consumo de vídeo até 2021
Na Internet existem diferentes tipos de utilizadores, algumas pessoas preferem ler um bom texto, mas existem aqueles que escolhem um bom vídeo que vai resumir todo o texto em minutos. Muitos experts em SEO sugerem que trabalhes para obter uma combinação perfeita entre ambos, porque isto irá aumentar o tempo de visita dos utilizadores. Além disso, estamos a publicar conteúdo para um público misto, com preferências diferentes. Por que não agradar os dois ao mesmo tempo?
Desde 2016, muitos profissionais confirmaram que os vídeos são fundamentais para melhorar o SEO de um site e, mesmo que já tenhamos chegado em 2018, esta tendência parece ter mais importância do que pensávamos a alguns anos.
Para fortalecer a importância e o impacto nos vídeos na estratégia de SEO de um site, Cisco, uma empresa que é reconhecida mundialmente, como uma gigante na venda de equipamentos de telecomunicações, publicou um estudo que demonstrou que em 2021, 82% de todo o tráfego na internet será gerado através da reprodução de vídeos. O mesmo estudo indicou que uma pessoa precisaria de 5 milhões de anos para consumir o número de vídeos que serão reproduzidos a cada mês durante 2021.
Quanto ao impacto dos vídeos para melhorar os resultados das pesquisas, Marketo publicou um artigo mostrando que 55% de todas as pesquisas mostram pelo menos um vídeo entre os resultados. E podes fazer um teste rápido, pesquisando no Google por algumas keywords.
Na verdade, quase todos os resultados irão incluir vídeos, então é melhor acompanhar as tendências e transformar o teu site em uma máquina de vendas, para evitar que seu negócio fique escondido entre outras milhares de páginas no Google.
Para melhorar sua estratégia de SEO, podes incluir estes vídeos no teu site. Não podemos negar que a publicação de vídeos no YouTube é importante, pois é o segundo mecanismo de pesquisa mais importante, no entanto, a ideia, por enquanto, é fazer com que os utilizadores visitem o site diretamente e permaneçam nele por alguns minutos (o suficiente para informar ao Google que seu conteúdo é útil).
Se decidires publicar um vídeo no Youtube e na descrição, colocar um link para direcionar os utilizadores para o site, eles certamente não irão aceder ao site. Com isso, o número de visitantes não irá aumentar tanto quanto desejarias, pelo menos não imediatamente. Além disso, o Google dará mais importância aos vídeos do Youtube do que ao conteúdo de algumas das tuas páginas, o que significa que os vídeos do Youtube serão exibidos nas primeiras posições.
Inicialmente, podes incorporar vídeos públicos no teu domínio. Quando já tiveres tráfego suficiente para demonstrar ao Google que estás seguindo as regras e a oferecer uma experiência de utilizador perfeita, poderás iniciar a sua estratégia de vídeo no YouTube.
► As pesquisas por voz estão a revolucionar as estratégias de SEO
De acordo com um artigo publicado pelo Search Engine Watch, o Google afirmou que de cada cinco pesquisas, uma delas é por voz. Esta informação demonstra que o número de utilizadores que está a usar este recurso está a aumentar continuamente e provavelmente, no futuro será parte fundamental dos mecanismos de busca mundialmente conhecidos.
Lembra-te de que, há alguns anos, o Google lançou seu novo algoritmo, Rankbrain, que está a rever outros aspectos, como, por exemplo, as expressões que as pessoas usam quando procuram por algo na Internet usando a pesquisa por voz. E com esse novo algoritmo, o Google está a analisar cuidadosamente aqueles sites que prestam atenção à escrita semântica, sem publicar textos pensando apenas em SEO.
Vamos dar um exemplo: tu estás no teu carro. Para não digitar enquanto estás a conduzir, pesquisas por voz para saber “onde encontrar pizza barata, mas boa”.
Ou seja, quando procuras algo por voz, em geral, irás usar termos mais informais do que quando está a escrever no campo de pesquisa do site do Google. Talvez, se estiveres na frente do computador, irás pesquisar por palavras-chave mais específicas, por termos mais exatos e claros.
E Rankbrain é feito para entender isso, interpretando o texto semântico sem fornecer um resultado de busca errado.
O que queremos deixar claro é que o Google já está a trabalhar para oferecer resultados cada vez mais precisos para os utlizadores que preferem usar a pesquisa por voz. E assim como foram acrescentadas alterações para satisfazer seus utilizadores móveis, talvez, no futuro, sejam feitas novas alterações para melhorar a experiência dos utilizadores que estão a pesquisar no Google por voz.
De qualquer forma, é importante que entendas que a pesquisa por voz está a gerar uma nova tendência no mercado. Como administrador de um negócio digital, deves estar ciente das mudanças para adaptar o teu website aos requisitos do mercado.
Os hábitos dos utilizadores estão mudar gradualmente. Os websites precisam se adaptar a estas novas tendências, alterando suas ferramentas para oferecer a melhor experiências para os seus clientes ou eles irão procurar outros serviços.
Se vires o comportamento do mercado, verás que estes 3 aspectos estão a mudar a maneira como o Google está a mostrar os resultados e como as empresas devem direcionar suas campanhas de SEO para trabalhar com técnicas destinadas a satisfazer todos os tipos de utilizadores.
Publicado originalmente por MailRelay